sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Querido Diário... #1


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Como vos disse, aqui está o primeiro textinho. Esta rubrica é para vos contar acontecimentos que marcaram a minha vida e que me fizeram ser o que sou hoje.
Fiz este texto, para uma composição de português no ano passado, onde o tema era recordações de um dos momentos mais significativos da tua infância. Fiz algumas alterações porque a minha escrita já evoluiu desde o ano passado ;)
Espero que gostem, e deixei-me um comentário, pode ser?
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Num dia chuvoso de Outubro, eu e a minha mãe estávamos de carro, na auto-estrada, de regresso a casa. Estávamos a vir de perto de Bragança para o Porto. A minha mãe conduzia enquanto que eu estava a dormir, na minha cadeira, no banco atrás do dela.
Não me lembro de muita coisa, a maior parte contaram-me, e apenas conseguia ver umas imagens soltas, que agora já fazem mais sentido. Uma dessas imagens é de acordar, batendo com a cabeça no banco da frente, perceber que a minha mãe não estava no carro, ver o carro na berma da estrada, e de o ver a andar cerca de cinco metros, com o encontrão.
Quando o carro se imobilizou, dois senhores entraram no carro a perguntarem se eu estava bem, e se não me tinha magoado. ‘Porque é que não haveria de estar?’ Respondi que estava bem, mas que não sabia onde estava a minha mãe. Então, eles tiraram-me do carro, e quando saí, lembro-me da imagem da minha mãe deitada no chão, amparada por algumas pessoas (não me lembro quantas…). ‘Mas porque é que a minha mãe estava a dormir no meio da estrada?’. Quando olhei para trás, provavelmente para ver por que é que o carro andou sem a minha mãe lá dentro, vi que uma carrinha, daquelas que transporta produtos alimentares, encostada ao carro da minha mãe. Também vi um senhor a sangrar do braço, não sei quantos a chamar ambulâncias… E eu sem perceber nada.
Não me lembro muito bem do hospital para onde a minha mãe foi levada. Sei que foi para o hospital de Amarante (na altura estávamos lá perto), e estive muito tempo na cafetaria a falar com uma enfermeira. Também vi no hospital aquele senhor que estava a sangrar do braço. Esse senhor ficou sem braço, porque o pôs entre a carrinha e o carro da minha mãe. Coitado! De resto, está em branco!
Mais para o fim da tarde, quando a minha mãe já estava estável, fui com ela numa ambulância para o Porto (uma tia minha é enfermeira no hospital de St. António, e como nós moramos no Porto, fazia mais sentido). Lembro-me perfeitamente do cheiro horrível da ambulância! Sei, também, que fui dormir a casa da minha avó nessa noite. E é tudo!

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A minha mãe tinha partido a bacia (um osso no início da perna), mas actualmente está bem e anda perfeitamente bem!
Pode parecer um bocado trágico, e provavelmente foi, mas na minha memória não está muito mal. Afinal só tinha 5 anos!
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O próximo texto desta rubrica já está escrito, mas é um bocado grande, por isso não sei se o divido a meio. Digam-me o que acham!

Beijinhos*

6 comentários:

Unknown disse...

gostei mt do teu blog , sigo querida ! *

Rapariga dos caracois disse...

Wow, grande mulher a tua mãe! (:
gostei muuuuuuuuito do texto, beijinho*

Unknown disse...

De nada querida , obrigada !

dayaday disse...

Obrigada por me seguires*

Anónimo disse...

ainda bem que não aconteceu nada de grave, nem a ti nem à tua mãe :)

em relação ao próximo, se achares que realmente está muuitoo grande divide-o em dois, sempre é mais fácil de ler :) sigo-te*

Li$a disse...

woow :o
ainda bem que tu e a tua mae ficaram bem!Fogo que coisa :s